Trancar o animal pura e simplesmente também não é uma boa opção, pois impedir que o animal cruze, mas mantê-los com os instintos para isso, representa uma frustração, que pode gerar distúrbios comportamentais (em machos e fêmeas). Ou seja, a esterilização também contribui para a saúde psicológica do seu animal, macho ou fêmea.
Evita a hiperplasia de próstata e a ocorrência de tumores de testículo; poupa o animal de algumas reações instintivas ligadas ao sistema reprodutor; ficam mais tranqüilos e dóceis, pois deixam de produzir hormônios sexuais, que geram constantes inquietações decorrentes da impossibilidade de cruzar; ficam mais comportados; não disputam mais território nem ficam demarcando com xixi; tornam-se caseiros; eliminam os latidos, uivos e miados noturnos.
Evita a piometra , infecção grave de útero , que atinge 60% de cadelas não esterelizadas, e que leva muitas delas à morte, e cujo tratamento inclui a esterilização; as fêmeas não entram no cio, não tentam mais fugir para cruzar; ficam menos propensas a problemas do sistema reprodutor, como o câncer de mama; não atrai machos (aqueles que não são castrados), apresentam comportamento mais estável e ficam mais dóceis.
Segundo Daleck, C. R., De Nardi ,A. B. & Rodasky, Suely ( 2008, p.19 ),“ em várias pesquisas,os resultados evidenciam os benefícios da ovário-histerectomia precoce em relação à gênese das neoplasias mamárias, em especial do carcinoma mamário. Constatou-se incidência de tumores mamários na proporção de 1:100 em cadelas submetidas à ovário-histerectomia antes do primeiro estro e as fêmeas esterelizadas após o primeiro estro tem incidência de neoplasias mamárias de 1:12. Esse valor passa para 1:4 em fêmeas submetidas à ovário – histerectomia após o segundo estro”.
fonte:http://focinhofeliz.org.br/castracao-esterilizacao/
